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Policiais civis da Paraíba aceitam proposta de João Azevêdo para incorporação da Bolsa Desempenho e reajuste de 10%

A categoria garantiu que não haverá manifestações contrárias ao Governo do Estado, mas afirmou que vai manter a luta por melhores condições de trabalho

12/01/2022 às 16h01 Atualizada em 14/01/2022 às 17h54
Por: Redação Fonte: Clickpb
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Policiais civis da Paraíba aceitam proposta de João Azevêdo para incorporação da Bolsa Desempenho e reajuste de 10%

Os policiais civis da Paraíba decidiram nesta quarta-feira (12) aprovar o que foi apresentado pelo governador João Azevêdo em relação às melhorias para a categoria. De acordo com o presidente da Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba (ASPOL/PB), Beethoven Silva, a decisão é no sentido de, a partir do que foi proposto pelo governo, manter a cobrança por avanços e melhores condições de trabalho. A reunião aconteceu na Central de Polícia Civil, em João Pessoa.

 

"A categoria decidiu receber o que vem do Estado, mas continuar na luta por melhorias, uma vez que a proposta apresentada pelo governo ainda é muito aquém das expectativas. Mas, a categoria também compreende que a gente deve continuar na mesa de negociação, mantendo o diálogo com o Governo do Estado. Neste momento, a categoria não vai para nenhuma medida de movimentação ou que traga, digamos assim, prejuízo para a sociedade", disse ao ClickPB.

 

Conforme apurado pelo portal, as principais demandas dos policiais foram contempladas apenas parcialmente na proposta do governador. Eles vinham pedindo a equiparação do valor do risco de vida para todas as funções; a implementação do crescimento entre classes, conhecido como o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR); ajustes para facilitar a ascensão à classe especial; e aumento nas horas extras.

 

No entanto, o que foi proposto é a incorporação de 100% da Bolsa Desempenho em 48 meses; 10% de aumento sobre as verbas tributáveis; aumento de 24% no Auxílio-Alimentação, passando de R$ 485 para R$ 600; concessão de 93% do valor do risco de vida dos delegados e peritos aos agentes, escrivães, papiloscopistas, técnicos em perícia e necrotomistas (agentes operacionais ficarão com o valor fixo de R$ 900); e criação de uma comissão para discutir o PCCR.