
O desembargador e pesquisador Onaldo Queiroga vai lançar, no segundo semestre deste ano, o livro ‘A Obra de Luiz Gonzaga e o Direito’. A obra inédita no Brasil propõe uma análise da interligação entre as canções do Rei do Baião e os princípios da doutrina jurídica. A capa e as ilustrações do livro foram elaboradas pelo designer e arquiteto Antônio Cláudio Ximenes Massa.
Segundo o magistrado, a obra traça um paralelo entre a música de Luiz Gonzaga e diferentes áreas do Direito. Exemplos dessa interseção incluem a canção ‘Morte do Vaqueiro’, que remete ao Direito Criminal; ‘Testamento de Caboclo’, associada ao Direito de Sucessão; ‘Casamento Improvisado’ e ‘Casamento Atrapaiado’, vinculadas ao Direito de Família; e ‘Xote Ecológico’, que dialoga com o Direito Ambiental.
A pesquisa que resultou no livro demandou anos de estudo. “Comecei a analisar as canções e percebi que diversos trechos se encaixavam perfeitamente nos conceitos jurídicos”, comentou Queiroga.
O magistrado também pretende lançar até o final do ano outras obras que estão prontas desde 2020: ‘Meditações’ e ‘Crônicas de Viajante’. A pandemia da COVID-19 adiou o lançamento dos títulos, mas, agora, ele acredita ser o momento oportuno para compartilhá-los com o público. ‘Meditações’ apresenta reflexões sobre o mundo atual e a busca pela verdadeira felicidade no fortalecimento espiritual. Já ‘Crônicas de Viajante’ traz um olhar sensível sobre os lugares visitados pelo autor, abordando tanto a beleza quanto a tristeza e o desencanto encontrados pelo caminho.
Outro projeto literário de Queiroga é a biografia de seu pai, o desembargador aposentado Antônio Elias de Queiroga. Intitulada ‘1936 – Antônio Elias de Queiroga – A Lei, as Obras e o Homem’, a obra está na fase final de edição pela editora Prazer de Ler, em Recife, e deve ser lançada em agosto de 2025, coincidindo com os 89 anos do biografado. O livro destaca sua trajetória no Tribunal de Justiça da Paraíba, seu período como governador e sua atuação como escritor jurídico.
A experiência de Queiroga com a literatura teve início em 1992, quando, ainda juiz na cidade de Sousa, vivenciou um momento marcante. Durante uma visita ao Sousa Ideal Clube, encontrou um homem simples tocando pistom nos escombros de um antigo colégio. A cena inspirou seu primeiro texto, ‘Lições de Vida’, marcando o início de sua jornada como escritor. “Aquele homem, apesar da adversidade, possuía um dom divino: suavizar a dor e a fome com a música”, relembra o autor.
Com uma carreira dedicada ao Direito e à literatura, Onaldo Queiroga segue unindo suas paixões e trazendo novas perspectivas tanto para o universo jurídico quanto para a cultura brasileira.
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