
Os vira-latas estão cada vez mais presentes nos lares brasileiros. Pesquisa realizada pela Quaest revelou que 32% dos cachorros e 52% dos gatos com dono no Brasil são Sem Raça Definida (SRD). Outro ponto que merece destaque é que metade dos tutores adotou seu pet e, destes, 42% resgataram o animal na rua.
Nesta quarta-feira (31), Dia do Vira-lata, o médico-veterinário Wilson Wouflan, diretor do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB), falou sobre os cuidados ao adotar um animal, principalmente os resgatados das ruas, que estão sujeitos a uma série de problemas de saúde, inclusive zoonoses, que são doenças que podem ser transmitidas para humanos.
Adotar um pet, segundo Wouflan, não é brincadeira e requer uma série de cuidados. “Antes de adotar um animal, é preciso fazer planejamento financeiro, verificar se há tempo para dar os cuidados necessários, espaço adequado e rotina familiar compatível”, recomendou.
O primeiro passo ao adotar um animal é procurar um médico-veterinário. Conforme explicou Wilson Wouflan, esse profissional fará uma avaliação do estado de saúde do animal e realizará os exames adequados.
“O profissional indicará o momento adequado para administrar a vacina (já que pets doentes não podem ser vacinados), o vermífugo mais apropriado, como eliminar pulgas e carrapatos, além de fornecer dicas sobre enriquecimento ambiental, adestramento básico, banhos, entre várias outras orientações”, disse.
Segundo Wouflan, é importante vacinar o animal, seguindo sempre a orientação do médico-veterinário. Cachorros e gatos possuem calendários e tipos de vacinas diferenciadas, mas o importante é manter a caderneta de vacinação sempre em dia.
Já o protocolo de vermífugo para cães e gatos é semelhante. O indicado é sempre conversar com o médico-veterinário para saber como prosseguir com a vermifugação ou desverminação. “Animais de rua podem ter infestação de vermes e necessitam de protocolos diferenciados”, destacou.
Outro ponto importante, segundo o médico-veterinário, é o controle de pulgas e carrapatos, que podem causar muitos problemas de saúde, como dermatites, micoplasmose nos gatos, doença do carrapato nos cães, entre outros.
“Temos opções em sprays, comprimidos, pipetas, coleiras e xampus. Mas é importante sempre consultar o médico-veterinário para orientar sobre o tipo mais adequado”, recomendou, lembrando que cerca de 95% da população de pulgas fica no ambiente e apenas 5% nos pets.
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