A Paraíba registrou uma taxa de desocupação de 9,9% no primeiro trimestre de 2024, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C) Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (17), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice foi o 6º maior do país, junto com o de Alagoas, que obteve o mesmo percentual. Embora acima da média do Brasil (7,9%), a taxa ficou abaixo da média do Nordeste (11,1%).
De acordo com a pesquisa, o indicador se manteve praticamente estável em relação ao último trimestre de 2023 (9,6%), mas em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior (11,1%), teve redução de 1,2 pontos percentuais.
Em números absolutos, nos primeiros três meses deste ano, a Paraíba tinha 172 mil pessoas de 14 anos ou mais de idade que estavam desocupadas, ou seja, não estavam trabalhando, mas adotaram alguma medida para buscar uma ocupação. No último trimestre de 2023, esse número era de 166 mil e, no primeiro trimestre desse mesmo ano, era de 187 mil.
Já o total de pessoas ocupadas no estado passou de 1,56 milhão, nos últimos três meses de 2023, para 1,57 milhão, no primeiro trimestre deste ano, fazendo o nível de ocupação ficar praticamente estável (passou de 48,2% para 48,4%).
Aumento no número de empregados informais no setor privado
A pesquisa também apontou que de janeiro a março deste ano, 300 mil empregados do setor privado na Paraíba não tinham carteira assinada.
No mesmo período do ano anterior, a quantidade de empregados nesta situação era de 254 mil pessoas – comparando os dois trimestres (2023 e 2024), o aumento foi de 18,1%.
Já o total da população ocupada informalmente, no primeiro trimestre deste ano, no estado, era de 786 mil pessoas, 5,2% a menos que mesmo período de 2023 (747 mil). Porém, em relação ao último trimestre do ano passado (796 mil), a variação foi de -1,2%.
Rendimento médio real em alta
No primeiro trimestre deste ano, na Paraíba, o rendimento médio real e habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas era de R$ 2.290.
Comparado ao trimestre anterior (R$ 2.312), o índice ficou praticamente estável – queda de 0,9%.
Já em relação ao mesmo período de 2023, quando o rendimento médio foi de R$ 2.160, o índice teve alta de 6%.