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Cagepa propõe reajuste de 8,4% nas contas de água na Paraíba e aumento pode entrar em vigor em janeiro de 2022

A Cagepa entregou a proposta de reajuste à Agência de Regulação da Paraíba (ARPB), a qual vai avaliar o reajuste para decidir pela aprovação ou rejeição da proposta

17/11/2021 às 20h14 Atualizada em 18/11/2021 às 16h31
Por: Redação Fonte: Clickpb
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Cagepa propõe reajuste de 8,4% nas contas de água na Paraíba e aumento pode entrar em vigor em janeiro de 2022

 

A Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) apresentou proposta de reajuste de 8,4% nas contas de água. O aumento foi propossto durante audiência pública realizada nesta quarta-feira (17), conforme acompanhou o ClickPB.

 

A Cagepa entregou a proposta de reajuste à Agência de Regulação da Paraíba (ARPB), a qual vai avaliar o reajuste para decidir pela aprovação ou rejeição da proposta. Segundo cronograma da Cagepa, sendo aprovado o reajuste até o dia 5 de dezembro, o reajuste já pode ser aplicado a partir de 5 de janeiro de 2022.

 

A Cagepa argumentou, ao solicitar o reajuste, que não houve aumento nas contas em 2021. O reajuste linear é de 8,4%, sendo R$ 3,41 mensais para aproximadamente 68% dos usuários residenciais da Cagepa, os quais consomem até 10 mil litros mensais e estão classificados na tarifa mínima normal. Isso resultará em um aumento de R$ 40,64 para R$ 44,05 por 10 mil litros mensais de água, ao mês.

 

Não haverá reajuste na tarifa social, que desde 2 de junho de 2008 passou de R$ 9,92 para R$ 10,56. Isso significa que as famílias mais carentes, que não podem pagar a taxa mínima normal de consumo mensal de 10 mil litros, não terão suas contas reajustadas. É o terceiro ano consecutivo sem reajuste, de acordo com informações repassadas pelo gerente para assuntos regulatórios da Cagepa, Leonardo Brasil, na audiência pública, conforme apurou o ClickPB.

 

O gerente apresentou um comparativo com as tarifas de outros estados e os investimentos feitos pela Cagepa em adutoras e outras obras de infraestrutura hídrica.

 

O presidente da Cagepa, Marcus Vinícius destacou a "transparência dos processos da formação de preço" e lembrou que o percentual atual é "inferior ao processo inflacionário do período".

 

Estiveram na audiência pública o presidente da Cagepa, Marcus Vinícius; o diretor administrativo, Jorge Gurgel; o diretor comercial, Isac Veras; o diretor de operação e manutenção, Thiago Pessoa; e o diretor executivo de regulação e articulação institucional da ARPB, Marcus André Barreto.

 

O público foi convocado a participar desde outubro, com avisos nas contas de água. Apenas uma pessoa se inscreveu para participar da audiência pública, mas não compareceu durante a videochamada, que fica disponibilizada no Youtube da Cagepa.