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Paraibanos são finalistas do Prêmio Jabuti 2021

Concorrem o quadrinista de Patos, Shiko, e a doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino da UFCG, Patrícia de Araújo

10/11/2021 às 04h47 Atualizada em 11/11/2021 às 10h10
Por: Redação Fonte: Clickpb
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Paraibanos são finalistas do Prêmio Jabuti 2021

Dois paraibanos são finalistas do Prêmio Jabuti 2021. Esse é o maior prêmio de literatura no Brasil. Concorrem nele o ilustrador Shiko e a doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino da UFCG, Patrícia de Araújo.

 

Shiko

 

No eixo Literatura, Histórias em Quadrinhos, está 'Senhora', adaptado de José de Alencar, pelo roteiro de Luiz Antonio Aguiar e tendo ilustrações do paraibano Shiko, livro esse publicado pela Editora Ática.

 

Francisco José Souto Leite, conhecido como Shiko, é um quadrinista nascido em Patos, no Sertão da Paraíba. Ele mudou-se para João Pessoa com 18 anos de idade. Atualmente, mora em Florença, na Itália. É considerado um dos maiores nomes do quadrinho brasileiro. Entre suas obras estão Lavagem, O Azul Indiferente do Céu, Talvez Seja Mentira, Piteco - Ingá, a adaptação de O Quinze, de Rachel de Queiroz, além de Carniça e a Blindagem Mística – É Bonito Meu Punhal.

 

Patrícia de Araújo

 

No eixo Inovação, Fomento à Leitura, está o 'Desengaveta meu texto', da paraibana Patrícia de Araújo. Ela defende que todos têm o direito à expressão, condição necessária para que essa liberdade não seja um privilégio social apenas daqueles que pertencem ao mundo da escrita. O projeto 'Desengaveta Meu Texto' foi idealizado pela doutoranda Patrícia Silva Rosas de Araújo, do Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino (PPGLE) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

 

O projeto foi desenvolvido no município de Boqueirão, na Paraíba e incentiva a leitura, escrita e circulação do texto do aluno. Das vivências de sala de aula da professora Patrícia Rosas numa escola da zona rural da Paraíba, o 'Desengaveta Meu Texto' cresceu e já beneficiou mais de duas mil crianças e jovens paraibanas.

 

Patrícia considera que a leitura não poderia ser limitada a uma ação para conseguir nota no final do bimestre escolar. A intenção é permitir novas experiências de leitura que vão além da obrigatoriedade de ser aprovado ou reprovado na escola.