Em resposta ao bispo José Negri, de Santo Amaro, no Brasil, o escritório doutrinário do Vaticano divulgou que as pessoas transgênero têm permissão para atuar como padrinhos em batismos católicos romanos, ser testemunhas em casamentos religiosos e receber o batismo, desde que não haja “risco de causar escândalo público ou desorientação entre os fiéis”.
O bispo de Santo Amaro enviou seis perguntas relacionadas às pessoas LGBTQIA+ e sua participação nos sacramentos do batismo e do matrimônio, ainda em julho.
Ao responder se pessoas em relacionamento homoafetivo podem ser testemunhas em casamentos católicos, o Vaticano informou que não haveria nenhum impedimento, citando a legislação canônica atual, que não proíbe.
Um outro ponto importante do documento fica por conta de uma pergunta se uma pessoa em relação com uma outra do mesmo sexo pode ser padrinho ou madrinha. A resposta foi que sim, contanto que as pessoas tenham uma vida em conformidade com a fé.