Com o fenômeno climático e oceânico El Niño configurado na região central do Oceano Pacífico Equatorial desde agosto, a temperatura média do ar principalmente nas regiões Norte e Nordeste está bem acima da média. O citado fenômeno intensifica à atuação de massas de ar seco comuns principalmente no Nordeste no final do ano, com isso a superfície passa dias seguidos muito exposta aos efeitos da radiação solar, já que essas massas de ar seco inibem a formação de nebulosidade na grande maioria dos dias quando estão atuando explica o físico, meteorologista, mestre em Meteorologia e doutor em Física Quântica Rodrigo Cézar Limeira.
Outro agravante da atuação no final do ano dessas massas de ar seco é a queda significativa da umidade do ar, favorecendo a ocorrência de vários problemas de saúde na população como sangramento do nariz, desidratação corporal além de ressecamento dos lábios e de todas as mucosas. É importante tomar muita água, evitar a exposição à radiação solar até porque o risco de câncer de pele também aumenta nessa época do ano.
Um outro problema que pode está elevando a temperatura do ar essa época é o aquecimento global, afirma o estudioso Rodrigo Cézar, o mesmo é um catalisador do fenômeno de mudança climática natural, ou seja, um acelerador da mudança climática natural. A tendência no futuro, daqui a milhares de anos era do semiárido se tornar muito mais quente e seco, com a queima intensa dos combustíveis fósseis, devastação das florestas e crescimento da população mundial, a tendência é de aceleração do fenômeno de mudança climática natural, com isso é possível observar que o clima do Nordeste está mais quente nos últimos anos, do que há 30, 40 anos atrás.