Em pesquisa realizada ontem quarta-feira (9), dez distribuidoras de combustíveis de João Pessoa foram notificadas, isso por causa de aumentos registrados em vários postos da capital. Elas têm 48h para explicar se o reajuste foi repassado aos estabelecimentos, ou foi feito por conta própria. Em entrevista à imprensa o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo na Paraíba (Sindipetro-PB) Omar Haddad, alerta que algumas distribuidoras de combustíveis locais estariam repassando um aumento para seus revendedores sem que a Petrobras tenha sinalizado o reajuste.
Segundo Omar Haddad, a Petrobras ainda não se posicionou acerca da situação do mercado nacional frente ao aumento do custo do barril de petróleo, “que superou a marca de US$ 130 (cento e trinta dólares) a unidade, diante dos conflitos no leste europeu. Portanto, não é possível realizar nenhum reajuste”, afirmou.
O presidente Sindipetro-PB, pediu para que os revendedores se mantenham atentos ao cenário e também recomenda que a sociedade acompanhe os desdobramentos da situação de perto, visto que, em caso de reajuste, é esperado o aumento dos combustíveis também para o consumidor final. Apesar das afirmações, o Sindipetro não soube sinalizar quais distribuídoras estariam repassando os aumentos para os postos de combustíveis e demais revendedores.
Sobre esse tema, o Procon-JP vai analisar se há alguma mudança ou irregularidade diante dos recentes avisos do Sindipetro-PB. Entre os 115 postos pesquisados, cinco aumentaram o preço do litro da gasolina comum. O maior preço chega a R$ 6,590, no Bairro das Indústrias, o mínimo por R$ 6,32, em Água Fria, e a média por R$ 6,404.
Já o álcool sofreu aumento em três postos, no local mais caro o litro alcança a marca de R$ 5.199, em um estabelecimento do Alto do Mateus, o mínimo está por R$ 4.830, no Centro. A média do álcool está em R$ 4,930 em João Pessoa. O Procon-JP notificou, ainda, todos os postos pelos próximos 10 dias para que qualquer reajuste indevido seja repreendido.