O ministro da Saúde, o médico Marcelo Queiroga, que cumpre agenda na Paraíba desde o último sábado (15), voltou a fazer críticas à exigência de passaporte de vacinação pelos estados e a imunização em crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19.
Durante um evento de testagem no Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba (HULW-UFPB), Queiroga concedeu entrevista à imprensa e voltou a realizar falas polêmicas sobre as políticas de enfrentamento a covid-19 no país.
“A vacinação contra a covid é recente. Nós temos agora um ano da aplicação da primeira vacina. Elas começaram a ser aplicadas em dezembro, se deve ao avanço da ciência, mas, embora algumas tenham o registro definitivo, elas são vacinas emergenciais. A própria indústria farmacêutica não se responsabiliza por eventos adversos. (…) Cabe a cada pai e mãe buscar o esclarecimento devido para tomar a sua decisão. Não é o estado que tem que tomar a decisão. Nós defendemos fortemente à vida e a liberdade. O que compete ao estado é dar os meios para que as pessoas possam tomar a sua decisão”, disse o ministro.
O paraibano ainda falou sobre a exigência do cartão de vacinação no país e chamou a política de controle e combate à proliferação da covid-19 de “passaporte da discórdia”.
“Porque a campanha de vacinação no Brasil da certo? É por conta desse passaporte da discórdia? Aliás, eles (os comprovantes de imunização) foram desmoralizados agora na ocasião dos cruzeiros. Para mim, o sucesso da nossa campanha se deve a liberdade que as pessoas têm de buscar a vacina”, afirmou.
Durante um evento de testagem no Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba (HULW-UFPB), Queiroga concedeu entrevista à imprensa e voltou a realizar falas polêmicas sobre as políticas de enfrentamento a covid-19 no país.
“A vacinação contra a covid é recente. Nós temos agora um ano da aplicação da primeira vacina. Elas começaram a ser aplicadas em dezembro, se deve ao avanço da ciência, mas, embora algumas tenham o registro definitivo, elas são vacinas emergenciais. A própria indústria farmacêutica não se responsabiliza por eventos adversos. (…) Cabe a cada pai e mãe buscar o esclarecimento devido para tomar a sua decisão. Não é o estado que tem que tomar a decisão. Nós defendemos fortemente à vida e a liberdade. O que compete ao estado é dar os meios para que as pessoas possam tomar a sua decisão”, disse o ministro.
O paraibano ainda falou sobre a exigência do cartão de vacinação no país e chamou a política de controle e combate à proliferação da covid-19 de “passaporte da discórdia”.
“Porque a campanha de vacinação no Brasil da certo? É por conta desse passaporte da discórdia? Aliás, eles (os comprovantes de imunização) foram desmoralizados agora na ocasião dos cruzeiros. Para mim, o sucesso da nossa campanha se deve a liberdade que as pessoas têm de buscar a vacina”, afirmou.
Queiroga disse que o MS já realizou a compra de 30 milhões de doses de vacinas pediátricas e relembrou que o imunizante recebeu a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para aplicação nas crianças de 5 a 11 no Brasil.
“O Ministério da Saúde já adquiriu 30 milhões de doses dessa vacina para aplicação nas nossas crianças, e a recomendação é uma recomendação favorável, a segurança da vacina foi atestada pela agência sanitária (Anvisa), a quem incumbe fazer esse tipo de avaliação, e as vacinas estão disponíveis para todas as crianças que não têm contraindicação de receber”, declarou.
O médico paraibano esteve acompanhado no evento do deputado federal Wellington Roberto, do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, o que levantou ainda mais especulações sobre a pavimentação de um futuro político para Queiroga e a sua provável candidatura nas eleições deste ano.
No domingo (16), apesar de ter sido convidado pelo prefeito Cícero Lucena para participar da abertura da vacinação pediátrica na capital, o ministro não participou de nenhum evento institucional. Já nesta segunda, Marcelo Queiroga participa de um novo evento de testagem para covid-19 em Monteiro, no cariri paraibano, na companhia da prefeita Lorena Nóbrega, também do PL.