
O deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), atual presidente da Câmara dos Deputados, comentou, nesta sexta-feira (4), a segunda fase da Operação Outside, deflagrada pela Polícia Federal na quinta-feira (3), que investiga possíveis irregularidades em obra pública no município de Patos, sua cidade natal.
Em entrevista à imprensa durante evento em Mamanguape, o parlamentar reforçou a confiança na legalidade dos investimentos e demonstrou serenidade quanto às apurações.
“Tranquilidade. Quem trabalha corretamente não tem o que temer. Respeitamos os órgãos de fiscalização. Eles têm a autonomia para poder investigar se qualquer ilícito aconteceu. E há tranquilidade não só da nossa parte, como também do prefeito Nabor Wanderley, que as obras, os investimentos em Patos seguem estritamente aquilo que a nossa lei prega, com ética, com respeito, com isenção, com imparcialidade e honestidade”, afirmou Motta.
Informações desencontradas divulgadas por alguns portais davam conta que a Prefeitura era alvo da operação nesta segunda fase.
O secretário de Administração do município de Patos, Francivaldo Dias, negou informações publicadas, negando ainda a Polícia Federal, tenha feito busca e apreensão em repartições públicas da administração na manhã desta quinta-feira, dia 03.
“A presente operação deflagrada hoje em Patos, não teve como alvo de busca e apreensão nenhum prédio da prefeitura”, esclareceu Dias, acrescentando que sua pasta está à disposição pra fornecer qualquer tipo de informação solicitada pelos órgãos de fiscalização e controle, caso venha ser solicitado.
A investigação gira em torno da obra de restauração da Alça Sudeste e da Avenida Manoel Mota, financiada com recursos federais provenientes do chamado “orçamento secreto”, e que teve apadrinhamento político do deputado. Apesar disso, Hugo Motta não está entre os investigados.
O contrato investigado foi celebrado em 31 de dezembro de 2020, entre o Ministério do Desenvolvimento Regional, por intermédio da Caixa Econômica Federal, e a Prefeitura Municipal de Patos, na administração de Ivanes Lacerda, com prazo de vigência até 31 de dezembro de 2024. Os recursos a serem repassados pela União são de aproximadamente R$ 4,8 milhões, com contrapartida de recursos municipais de R$ 285.882,50, totalizando pouco mais de R$ 5 milhões.
Nesta fase da operação, são apurados indícios de corrupção envolvendo uma servidora pública de Patos e representantes da empresa contratada. Segundo o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria-Geral da União (CGU), há suspeitas de favorecimento à empresa executora mediante repasses de informações privilegiadas e vantagens indevidas.
Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal, e a operação busca, entre outros objetivos, reaver os valores pagos de forma indevida. O contrato investigado soma mais de R$ 6 milhões após aditivos.
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