
Ex-ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro e um dos seus principais aliados, o presidente estadual do diretório do PL na Paraíba, Marcelo Queiroga, foi mais um dos nomes a criticar o processo do Supremo Tribunal Federal que tornou o ex-chefe de Estado e mais sete pessoas réus no inquérito que apura uma tratativa de golpe que teria culminado nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro de 2023.
Em conversa com a reportagem do Portal WSCOM, o ex-candidato à Prefeitura de João Pessoa questionou o fato do julgamento que se encerrou nesta quarta-feira (26) ter acontecido na Primeira Turma da Suprema Corte e não no Plenário da Corte.
“Esse processo foge das regras processuais do Brasil. O presidente Bolsonaro deveria ser julgado, em caso de aceita a denúncia, em juízo de primeira instância, a exemplo do que ocorreu com o presidente Lula. Ou seja, ele não tem prerrogativa de foro”, afirmou o ex-ministro da Saúde.
Queiroga também questionou a imparcialidade de alguns dos nomes que votaram neste julgamento para tornar Bolsonaro réu. Segundo ele, os ministros Cristiano Zanin, ex-advogado do presidente Lula (PT) no processo da Operação Lava Jato e o ministro Flávio Dino, ex-ministro da Justiça e indicado ao STF por Lula no atual governo, possuem fortes ligações com o atual chefe de Estado que poderia ser um fator a se questionar suas presenças no julgamento.
“Os brasileiros sabem que estamos diante de um julgamento político”, afirmou Queiroga. O presidente estadual do PL garantiu que seguirá ao lado de Bolsonaro, assim como todos os outros aliados do ex-presidente, “Ainda que o presidente Bolsonaro se torne réu, vamos continuar a defendê-lo, pois os brasileiros querem o seu retorno à presidência da República”, definiu o ex-ministro.
Wscom
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