
O prefeito de Recife, João Campos (PSB), reafirmou nesta segunda-feira (22) que a morte de seu pai, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, foi resultado de um acidente aéreo. Eduardo faleceu em agosto de 2014 durante a campanha presidencial, quando concorria contra Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Em entrevista ao programa Hora H, apresentado por Heron Cid na TV Manaíra, João Campos encerrou as teorias conspiratórias sobre a tragédia.
“Eu acredito que foi um acidente. Não cabe a mim querer fazer avaliações. Foi um acidente e, como sempre tenho dito, espero um dia encontrar com ele lá em cima”, afirmou.
O prefeito também abordou o cenário político atual, enfatizando a necessidade de um ambiente menos polarizado e mais produtivo. “A política tem que trabalhar pelo resultado. Falta na política gente que tenha a capacidade de juntar. Esse ambiente acirrado não é bom para a política e não é bom para a vida das pessoas”, avaliou.
João Campos é o prefeito mais jovem entre as capitais brasileiras e possui uma alta popularidade, com 81% de aprovação segundo o instituto AtlasIntel. Ele evitou falar sobre futuras candidaturas, afirmando que seu foco atual é administrar o Recife. Com a aproximação da campanha de reeleição, João Campos é visto como um forte candidato, mas rejeita comparações com seu pai e seu bisavô, Miguel Arraes, fundador do PSB.
Durante a entrevista, o prefeito também comentou sobre o fenômeno do “nevou” durante o carnaval de 2024, quando apareceu com o cabelo descolorido. A iniciativa foi uma forma de se conectar com a cultura do Brega Funk e apoiar a juventude das periferias do Recife.
“Foi um ato de defesa da nossa gente, da periferia do Recife, onde os meninos pintam o cabelo, descolorem e curtem o carnaval. Decidi nevar para mostrar que qualquer pessoa pode nevar”, explicou.
O gestor falou ainda sobre sua relação com a Paraíba, destacando as visitas frequentes à fazenda de Ariano Suassuna em Taperoá durante a infância. Ele também ressaltou sua boa relação com o governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), com quem troca experiências administrativas.
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