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Entenda em quais casos e como o SAMU deve ser acionado

A partir da chamada telefônica, os técnicos auxiliares do serviço coletam as primeiras informações sobre a vítima e encaminham a ligação para o médico regulador, que identifica a possível emergência. Após esta etapa, o profissional pode passar orientações de saúde ao cidadão e, quando necessário, acionar unidades móveis para o local da chamada

16/11/2023 às 15h54 Atualizada em 17/11/2023 às 09h33
Por: Redação Fonte: Paraiba.com.br
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Entenda em quais casos e como o SAMU deve ser acionado

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tem o objetivo de chegar o mais rápido possível em situações de urgência e emergência. Por meio do número de telefone 192, o Samu fornece orientações à distância, regulação médica e o envio de ambulâncias e motolâncias para prestar atendimento no local de ocorrência, recebendo chamadas 24 horas por dia. Porém, é importante a população compreender em quais casos o serviço deve ser acionado para que as pessoas que necessitam do socorro não sejam prejudicadas.

A partir da chamada telefônica, os técnicos auxiliares do serviço coletam as primeiras informações sobre a vítima e encaminham a ligação para o médico regulador, que identifica a possível emergência. Após esta etapa, o profissional pode passar orientações de saúde ao cidadão e, quando necessário, acionar unidades móveis para o local da chamada.

“Dependendo da situação, se não for necessário enviar uma ambulância até o local, o médico faz o atendimento pelo telefone a partir das informações que recebe sobre o estado da pessoa. Ou ainda, pode passar as primeiras orientações, enquanto o socorro não chega até o local da chamada”, explicou Galileu Machado, coordenador geral do Samu-JP.

Quando acionar o Samu – O serviço deve ser acionado em casos de problemas cardiorrespiratórios, intoxicação e envenenamento, queimaduras graves, trabalhos de parto em que haja risco de morte da mãe ou do feto, tentativas de suicídio, crises hipertensivas e dores súbitas no peito, acidentes com vítimas, afogamentos, choque elétrico, suspeita de infarto ou AVC, ferimento por arma de fogo ou arma branca, soterramento ou desabamento com vítima, crises convulsivas ou outras situações consideradas de urgência ou emergência com risco de morte, sequela ou sofrimento intenso.

Em casos sem características de urgência e emergência, o paciente pode receber atendimento em sua unidade de saúde da família (USF) de referência, a exemplo de febre prolongada, dores crônicas, vômito e diarreia, dor de dente, troca de sonda, entre outros.

Dados – Nos primeiros cinco primeiros meses deste ano, o Samu Regional de João Pessoa, que atende toda a 1ª macrorregião da Paraíba, recebeu 202.889 chamadas, sendo 33.810 para a Capital. Do total de chamadas para o município de João Pessoa, foram enviadas ambulâncias para 52,4% (17.733) dos casos, enquanto 5,8% (1.980) foram resolvidos com orientações e 31,8% (10.758) foram cancelados pelo médico regulador, desistência do paciente ou por interrupção da ligação.