O ministro paraibano Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou que a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal enviem à corte, em até cinco dias, as perícias já realizadas no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, após os atos criminosos do último domingo (8), quando houve um ataque sem precedentes à Capital Federal.
Vitalzinho, como é conhecido na Paraíba, é relator da tomada de contas especial instaurada na corte, que vai apurar as responsabilidades, por ação ou omissão, de agentes públicos, como o governador afastado Ibaneis Rocha e o ex-secretário de Segurança, Anderson Torres no episódio.
Caso avance, a investigação pode levar à inelegibilidade de ambos e ainda à cobrança, nas contas de pessoa física, de ressarcimento ao erário pelos danos impostos à infraestrutura da capital.
Na decisão, o ministro paraibano atende todos os pedidos da área técnica da corte e também dá prazo de cinco dias para que os setores de inteligência do DF e da Polícia Federal informem se haviam identificado risco de violência nos atos criminosos.