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Violência política de gênero sofrida por deputada do PSDB na PB ganha repercussão nacional

esta quarta-feira (13), a direção do Secretariado Nacional da Mulher se manifestou sobre o episódio ao qual tratou como violência política de gênero

14/07/2022 às 19h26 Atualizada em 15/07/2022 às 16h46
Por: Redação Fonte: Paraiba.com.br
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Violência política de gênero sofrida por deputada do PSDB na PB ganha repercussão nacional

A agressão verbal sofrida pela deputada estadual Camila Toscano chegou ao PSDB nacional. Nesta quarta-feira (13), a direção do Secretariado Nacional da Mulher se manifestou sobre o episódio ao qual tratou como violência política de gênero. Para a presidente de honra, Solange Jurema, é lamentável a forma “machista e misógina” com que o pré-candidato a deputado, Célio Alves, se referiu à parlamentar paraibana.

 

“Quero em nome de todas nós que fazemos o PSDB Mulher no Brasil prestar nossa solidariedade a nossa querida amiga deputada estadual pela Paraíba, Camila Toscano. Uma deputada de dois mandatos que tem belíssimos e reconhecidos serviços prestados ao povo paraibano. E essa deputada foi agredida verbalmente pelo pré-candidato a deputado estadual, Célio Alves, que esqueceu toda a folha de serviços prestados pela deputada e apenas levou em consideração a sua aparência física. Queremos dizer a esse cidadão que já existe lei que pune esse tipo de atitude misógina e machista. E essa agressão tem nome, se chama violência política de gênero”, disse Solange Jurema.

 

A prática de crime político está especificada na Lei 14.192/21, que estabelece normas para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher durante as eleições e no exercício de direitos políticos e de funções públicas. De acordo com a legislação, a prática pode ser punida com pena de reclusão, de 1 a 4 anos, e multa.

 

Discriminação – Esta semana deputadas cobraram, na Câmara dos Deputados, medidas para combater a discriminação de gênero sofrida pelas mulheres candidatas. O Brasil ocupa a posição 145º, entre 192 países, ficando atrás de toda a América Latina, com exceção do Haiti, em levantamento sobre participação da mulher na política feito pela União Interparlamentar, que promove a cooperação entre parlamentos no mundo.