“O Campinense Clube recebeu essa notícia com muito lamento, já que começamos a discutir a fórmula de disputa, calendário e todo o resto desde o ano passado, quando todos os representantes se reuniram para definir o arbitral. Não fazer uma partida dessa gera um prejuízo enorme de várias ordens. Desde a logística, até a expectativa de receita ocasionada pelo público pagante” afirmou.
Atual campeão paraibano, o Campinense já realizou dois jogos na temporada, ambos pela Copa do Nordeste, e chegou a entrar em campo nesta quinta-feira, contra o Nacional, para sua primeira partida no estadual. Ainda sobre a não realização da partida, Danylo pontuou os esforços realizados pelo clube para que o jogo acontecesse, relatando ainda os avanços identificados em torno da organização do torneio.
O Campinense foi a campo — já sabendo que não teria jogo — com a seguinte escalação: Mauro Iguatu, Felipinho, Michel Bennech, Cleiton e Filipe Ramon; Rafinha, Iago Baiano e Serginho Paulista; Matheus Régis, Juninho Potiguar e Olávio.
O impasse para o jogo de abertura do estadual já vinha sendo anunciado há alguns dias, em meio à crise que se escancarou no Nacional de Patos. A não regularização dos jogadores a tempo para a estreia na competição é apenas um dos vários problemas pelos quais o clube vem passando: trocas sucessivas de técnicos — três em seis dias —, despejo da delegação por falta de pagamento em hotel, renúncia de presidente.
Interventor – Diante da crise que atravessa o Nacional de Patos, a Federação Paraibana de Futebol ( FPF-PB)nomeou um interventor para reger o Canário do Sertão até a posse de uma nova diretoria executiva.
Adilson da Silva Santos, advogado do clube, foi escolhido pela Federação para estar à frente do Canário até a eleição e, consequentemente, posse de uma nova diretoria executiva.
A intervenção provisória acontece após pedido do presidente do Conselho Deliberativo do Nacional de Patos, Adalberto Fernandes, haja vista que a antiga diretoria alviverde, composta pelo ex-presidente Rodrigo Queiroz e seu vice, Jefte Lourenço, renunciaram a seus respectivos cargos e não se encontram mais à frente do clube. Logo, se faz necessária a convocação de novas eleições, missão essa que fica agora a cargo de Adilson.
O interventor do clube tem um prazo de até 15 dias para a compor sua equipe de trabalho, que inclui prioritariamente convocar eleições para que uma nova diretoria executiva seja conduzida ao comando do clube. O ex-presidente do Nacional de Patos, Cleodon Bezerra, é o nome mais cotado para voltar ao comando da alta cúpula do Verdão Maravilha.