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Auto Esporte pede desculpas após palavras machistas de zagueiro contra árbitra

Em solidariedade a Ruthyanna, outros clubes também expuseram seus posicionamentos, como Sousa e Treze, até o momento da publicação desta matéria

31/01/2023 às 16h02
Por: Redação Fonte: Voz da Torcida
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Auto Esporte pede desculpas após palavras machistas de zagueiro contra árbitra

O Auto Esporte se manifestou após o registro em súmula pela árbitra Ruthyanna Camila das palavras machistas proferidas pelo Tiago Bob após a expulsão do atleta no Botauto de ontem, que acabou com vitória botafoguense por 2 a 0.

 

Depois de muito reclamar ainda no gramado, na saída de campo, furioso, o defensor protagonizou um discurso machista para reclamar da arbitragem, disparando a frase “É nisto que dá colocar mulher para apitar”, fato que foi testemunhado por profissionais de imprensa e também pelo delegado do jogo, Gerson Tomaz.

 

Por meio de nota oficial divulgada em suas redes sociais, o Clube do Povo pediu desculpas para a profissional de arbitragem, que foi a primeira mulher a apitar um clássico entre as duas equipes na história, e garantiu que tomará medidas internas contra o defensor, mas não afirmou quais serão.

 

Confira a nota:

 

O Auto Esporte Clube vem a público se solidarizar e pedir desculpas à árbitra Ruthyanna Camila, que apitou com excelência o BotAuto nesta segunda-feira (30), e também para todas as mulheres que foram ofendidas pela fala do nosso atleta.

 

Prezamos por mais respeito e inclusão em todas as esferas da sociedade. O lugar da mulher é no futebol sim! E onde mais ela quiser.

 

Medidas internas serão tomadas a respeito desse caso.

 

Em solidariedade a Ruthyanna, outros clubes também expuseram seus posicionamentos, como Sousa e Treze, até o momento da publicação desta matéria.

 

O Galo da Borborema reiterou “seu compromisso em promover o esporte limpo e igualitário para todos” após lamentar a situação e demonstrar seu repúdio contra o ocorrido.

 

Já o Dinossauro do Sertão, em pronunciamento mais longo, também repudiando o caso de discriminação, afirmou que “das arquibancadas aos gramados, as mulheres que lutam para existir e resistir nesse espaço, precisam de respeito. É inadmissível que a moral e a honra da árbitra, bem como de todas as mulheres, tenham sido atacadas covardemente como foram.”