Quinta, 28 de Novembro de 2024
23°

Tempo nublado

Patos, PB

Entretenimento Veja

Último desejo de Elizabeth II estava relacionado com o marido, Philip

Os ingleses continuam comentando o funeral da Rainha Elizabeth II nos programas de televisão britânicos, analisando cada detalhe das emotivas homenagens à falecida monarca em sua despedida na segunda 19 de setembro

27/09/2022 às 10h36 Atualizada em 28/09/2022 às 15h25
Por: Redação Fonte: O Fuxico
Compartilhe:
Último desejo de Elizabeth II estava relacionado com o marido, Philip

A rainha Elizabeth foi enterrada com o Príncipe Philip. Literalmente no mesmo dia. Segundo a autora real e especialista em assuntos da realeza Katie Nicholl, esse foi o último desejo dela: que esperassem para sepultar o duque de Edimburgo no mesmo dia dela, para os dois descansarem juntos.

 

Em entrevista ao programa “Entertainment Tonight”, Nicholl explicou que a monarca, que morreu aos 96 anos em 8 de setembro, pediu que seu falecido marido esperasse no cofre real para que eles pudessem ser enterrados juntos, ao lado de seu pai, o rei George – que morreu em 1952 aos 56 anos – e da rainha Elizabeth, a rainha-mãe, que faleceu em 2002 aos 101 anos.

 

“E era seu desejo, que ele esperasse por ela no cofre real. Ela disse: ‘Não abra o cofre do meu pai’, que é onde todos acabarão juntos, porque ela sabia que não demoraria muito para ir, e ela queria que essa jornada final fosse feita com Philip ao seu lado”, revela a autora.

 

Katie Nicholl contou ainda que a cerimônia de sepultamento da Rainha e de Philip foi muito forte e emotiva para o Rei Charles III, mas embora ele tenha achado “difícil” ver o caixão de sua mãe ser baixado no cofre real com o caixão de Philip em seu funeral no dia 19 de setembro, o herdeiro do trono sentiu que “tudo deu certo”.

 

Katie disse: “Aquele momento em que o caixão da rainha foi baixado no cofre real foi muito, muito poderoso. Muito emocionante. O rei achou isso muito, muito difícil de assistir. Mas, na verdade, o que os espectadores podem não perceber, é que a rainha fez que tudo desse certo, porque nesse mesmo cofre real, atualmente deitado, está o caixão do duque de Edimburgo, e os dois serão enterrados juntos nesta cerimônia privada, que não será televisionada, que será apenas para a família imediata”, contou.

 

ROMPENDO PROTOCOLOS

 

Os ingleses continuam comentando o funeral da Rainha Elizabeth II nos programas de televisão britânicos, analisando cada detalhe das emotivas homenagens à falecida monarca em sua despedida na segunda 19 de setembro. E de acordo com o programa “Good Morning Britain”, a Princesa Anne, que sempre foi uma grande defensora das regras e protocolos dentro da realeza, quebrou uma delas, somente para prestar sua homenagem à mãe.

 

“A Princesa Anne quebrou o protocolo no memorial da rainha, mas achamos que sua mãe ficaria orgulhosa”, comentou um dos apresentadores.

 

Anne desafiou o protocolo quando se juntou a seus irmãos, o rei Charles III, o príncipe Edward e o príncipe Andrew, juntamente com os netos da rainha, o príncipe William, o príncipe Harry e Peter Phillips no cortejo fúnebre, usando uniforme militar.

 

Isso fez dela a primeira mulher na história britânica a participar do cortejo fúnebre de um monarca governante. Segundo a tradição, apenas os homens podem andar na procissão durante um funeral real.

 

Outros membros femininos da família real, como Camilla, Rainha Consorte, Meghan Markle e Princesa Kate não se juntaram à procissão.

 

BRAÇO DIREITO DO REI

 

Segundo a revista New Idea Royals espera-se que Anne seja o braço direito do irmão, o Rei Charles III, durante seu reinado.

 

De acordo com especialistas, Charles pode mesmo precisar da irmã, que era a sombra da Rainha Elizabeth.

 

Ela é apenas a 16ª na linha de sucessão ao trono, mas seu lugar como a segunda filha mais velha da falecida rainha, após a morte de sua mãe, deu à princesa real um papel elevado na monarquia britânica.

 

Enquanto o irmão mais velho se debate com o seu novo papel de rei, Anne assumiu um lugar central no período de luto, onde teve a tarefa emocional de acompanhar o caixão da mãe nas várias etapas da sua viagem final.

 

Alguns veem o papel público como uma marca da importância que ela terá no novo visual da monarquia, agindo como uma sábia conselheira e confidente de seu irmão mais velho enquanto ele assume as enormes responsabilidades da coroa.

 

Embora haja especulações de que a segunda filha mais velha e única filha da rainha possa obter um título elevado, além de seu título de princesa real, sua importância na corte de Charles está assegurada.

 

Como ela deixou claro em uma entrevista inédita exibida pela ITV. Anne disse que sua mãe deu o exemplo e seus filhos seguiram seu exemplo “observando e aprendendo”.

 

Ela disse à ITV: “Não há manual, a esse respeito: tratava-se de ouvir e aprender, não fazer suposições e certamente não jogar seu peso”, segundo o jornal “The Guardian”.

 

Novo título ou não, Anne e o rei são extremamente próximos – eles têm apenas 21 meses de diferença de idade, com uma diferença de 10 e 14 anos entre a única filha da rainha e seu terceiro e quarto filhos, o príncipe Andrew e o príncipe Edward.

 

Optando por não frequentar a universidade, Anne dedicou sua vida profissional a instituições de caridade e é consistentemente classificada como uma das realezas mais trabalhadoras, assumindo ainda mais funções no ano passado devido à saúde de sua mãe.

 

Em 2021, Anne realizou 387 compromissos reais, dois a mais que seu irmão mais velho.

 

Ela está envolvida com centenas de instituições de caridade e é patrona da Save the Children há mais de 50 anos.