Brad Pitt, de 58 anos, contou sobre como enfrentou a depressão e venceu o vício em cigarros. Em entrevista para a ‘GQ’ norte-americana, o ator falou sobre a solidão que sentia desde a sua infância. “Sempre me senti muito sozinho na minha vida. Sozinho crescendo quando criança, sozinho mesmo aqui (se referindo a Los Angeles)”, disse ele.
O produtor afirmou que só recentemente ele veio a ter um relacionamento mais próximo com sua família. “E realmente recentemente que eu tive um maior abraço de meus amigos e familiares”, contou. De forma profunda ele explicou o caminho que usou para alcançar a maturidade: “Qual é essa linha, era Rilke ou Einstein, acredite ou não, mas era algo sobre quando você pode andar com o paradoxo, quando você carrega dor real e alegria real simultaneamente, isso é maturidade, isso é crescimento".
O vencedor de um Oscar e dois Globos de Ouro falou sobre as atividades que o fazem felizes e como só as descobriu quando desacelerou. "A música me enche de tanta alegria. Acho que a alegria foi uma descoberta mais recente, mais tarde na vida. Eu estava sempre me movendo com as correntes, vagando de um jeito e indo para o próximo”, contou ele.
Brad comentou sobre ter vivido em conflito interno e só ter aprendido a aproveitar os pequenos mementos de alegria, após aceitar todas as camadas da sua alma. “Acho que passei anos com uma depressão em baixo grau, e até chegar a um acordo com isso, tentei abraçar todos os meus lados - o belo e o feio - para conseguir capturar esses momentos de alegria", sentenciou.
O ator falou sobre os rótulos que as pessoas o impuseram e em como isso lhe causou vários questionamentos: "Aqui na Califórnia, fala-se muito sobre 'ser o seu eu autêntico. Isso me atormentaria, o que significa 'autêntico'?”. Brad finalizou revelando ter parado de fumar, ele brincou que não conseguia fumar apenas um ou dois cigarros por dia e por isso perdeu seus privilégios.