Um dos primeiros nordestinos a vestir a camisa da Seleção Brasileira, primeiro paraibano a disputar uma Copa do Mundo (Suíça, 1954), decisivo nas eliminatórias para a Copa de 1958 na Suécia, primeiro negro a atuar no Espanyol de Barcelona, um dos maiores ídolos da história do Flamengo e 10º maior artilheiro da história do rubro-negro carioca. Este é o currículo do paraibano Aluísio Francisco da Luz, o saudoso ex-jogador conhecido como Índio, natural de Cabedelo, cidade portuária na Paraíba.
Em abril de 2020 o artilheiro faleceu, deixando um grande legado no esporte que merece ser contado. Foi com essa visão que o apaixonado por futebol brasileiro Fábio Henrique Alves resolveu mergulhar a fundo na história do cabedelense e projetar sua biografia.
Com uma carreira gloriosa e cheia de conquistas, baseada nos anos 50 e 60, Índio tem histórias marcantes e repleta de significados. Fábio Henrique, que faz sua estreia como escritor, se aprofundou nas pesquisas e foi sendo arrebatado pela história do craque paraibano.
O apelido Índio surgiu ainda na escola, onde já jogava e mostrava que brilharia nos campos de futebol. Após passar pelos juvenis do Bangu, no final dos anos 1940, foi descoberto por Togo Renan Soares, o Kanela, então técnico do Flamengo. Em 1951, já era destaque na primeira turnê rubro-negra pela Europa. Seus gols ajudaram o clube da Gávea a sair de um time desacreditado para um esquadrão imortal, sendo tricampeão carioca (1953-55), com o paraibano conquistando a artilharia do tri.
Maior goleador da temporada de 1953, Índio foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira em 1954, tornando-se um dos primeiros nordestinos a vestir a Amarelinha. Foi à Copa da Suíça, em 1954, onde jogou a emblemática Batalha de Berna, partida histórica que registrou o placar de Brasil 2 x 4 Hungria.
O paraibano se sentia em casa no maior templo do futebol, o estádio Maracanã, foi lá que marcou metade dos seus gols pelo Flamengo. Na segunda passagem pela Seleção Canarinha, Índio ficou marcado por ter feito o gol salvador em Lima, no empate contra a surpreendente seleção do Peru, pelas Eliminatórias de 1957 que classificou o Brasil para a Copa da Suécia, em 1958, ano que a Amarelinha conquistou seu primeiro título mundial.
Uma contusão tirou de Índio o sonho de brilhar na Copa da Suécia. O cabedelense então viu de longe, sua vaga ir parar nos pés de um jovem atacante, de nome Pelé.
O livro biográfico ‘Índio, o Herói de 57’, de Fábio Henrique Alves, narra esses e outros fatos de forma minuciosa, com riqueza de detalhes, sobre a carreira desse jogador com relevante importância para o futebol brasileiro e para seu estado, a Paraíba.
O lançamento na Gávea, terá a presença do ex jogador e treinador Evaristo de Macedo companheiro de Indio na Seleção e no Flamengo e ainda de familiares, dirigentes, ex jogadores e torcedores.
O livro é uma edição de Livros de Futebol e tem o fundamental apoio da Gráfica JB, Uniesp – Centro Universitário, Armazém Paraíba, Saqbet e São Braz.
Serviço
Índio – O Herói de 57
Biografia de Aluísio Francisco da Luz, ‘Índio’, ex jogador da Seleção Brasileira (1954-57) e Tricampeão Carioca (1953-55) pelo Clube de Regatas do Flamengo.
Evento de Lançamento:
– Data: 16 de junho de 2022 (quinta-feira)
– Horário: 17h
– Local: Hall de Entrada do Clube de Regatas do Flamengo (em frente ao museu) – Av. Borges de Medeiros, 997 – Gávea, Rio de Janeiro – RJ